sábado, 14 de maio de 2011

Perigos causa humana

Como podemos comprovar, a maioria das causas para as espécies estarem em vias de extinção são causadas pelo homem. São muitos os métodos utilizados para o abate de animais, como por exemplo o uso de explosivos e venenos ou caça e a pesca excessiva.
   Na pesca em alto mar, é muito utilizado um tipo de rede que apanha tudo à sua volta, matando muitos animais, que não são a "presa" deseja.
  A caça excessiva é um dos motivos para a diminuição de algumas espécies, a caça ilegal é um problema que estão a combater, mas ainda não foram tomadas medidas eficazes para impedir todas as situações.
A extinção de alguns animais de uma determinada espécie pode causar graves consequências na teia alimentar desse ecossistema, levando então há diminuição do número de animais de outras espécies.
A introdução de espécies exóticas nos ecossistemas pode também causar problemas com graves consequências, quando essa espécie se adapta ao seu novo meio. Aí, essa espécie passa-se a designar como “invasora”, como não têm predadores e as condições são favoráveis, reproduzem-se rapidamente e dificultam o desenvolvimento de outras espécies.
Assim, como a maioria dos perigos que ameaçam diversas espécies hoje em dia são causados pelo Homem, também nos cabe a nós fazer um pequeno esforço para preservar a vida animal.
Cada vez mais há extinção de espécies devido á desflorestação e aos incêndios principalmente por causas económicas. Muitos agricultores incendeiam áreas florestais para depois terem plantas ervarias para pastagens ou cortam árvores para fabrico de móveis e afins.

Perigos naturais

Não há muitos perigos naturais para um habitat, pois, maior parte da causa é humana, mas por muito escassas que sejam as causas naturais existem. Exemplo disso é os tornados, tsunamis, terramotos e erupções vulcânicas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Salamandra Lusitânica

A salamandra lusitânica possui um corpo delgado e uma cauda muito alongada, que corresponde a cerca de 2/3 do seu comprimento total. Ao longo do dorso possui duas listas de cor dourada, acastanhada ou alaranjada, que se unem numa só na cauda e contrastam com o fundo negro. No ventre apresenta uma coloração cinzenta escura com pequenos pontos brancos. O seu comprimento total é de cerca de 120-150 mm. Membros anteriores e posteriores muito curtos e delgados, com 4 e 5 dedos, respectivamente. Cabeça pequena e achatada.

Habitat
Habita em zonas montanhosas, junto a ribeiros de água corrente com vegetação abundante nas margens e atmosfera saturada de humidade comum encontrarem-se exemplares desta espécie junto a cursos de água com áreas envolventes muito distintas, que vão desde campos agrícolas até culturas de espécies florestais exóticas. Evita zonas calcárias e ribeiros contaminados ou com dureza elevada.

Reprodução

A época reprodutiva pode ocorrer em alturas diferentes consoante a região em que se situa. Em Portugal, a sua reprodução parece concentrar-se no período de Maio a Novembro. O acasalamento ocorre em terra ou em águas pouco profundas e inicia-se após uma actuação do macho para impressionar a fêmea. 









Espécies de cavalos

LUSITANO
O cavalo lusitano é o cavalo mais resistente e tem descendência árabe. No passado, o lusitano foi utilizado pela cavalaria portuguesa e, graças, à sua enorme força, tornou-se famoso entre os agricultores enquanto cavalo de sela e de tiro ligeiro. Atualmente, embora ainda seja usado para trabalhos agrícolas leves, o seu papel mais importante é nas corridas de touros.
No limiar do séc. XXI o Puro-sangue Lusitano, volta a ser procurado como montada de desporto e lazer e como reprodutor, pelas qualidades de carácter e antiguidade genética.

GARRANO

Este pônei é oriundo das regiões portuguesas do Minho e Trás-os-Montes. É uma raça muito antiga e assemelha-se a cavalos representados em pinturas rupestres do paleolítico.


ALTER REAL é o cavalo nacional português.
É oriundo de Vila de Portel na província do Alentejo. No início do séc. XIX, durante as invasões napoleónicas o número de exemplares da raça diminui drasticamente devido ao cruzamento com cavalos Puro - Sangue, Árabe, Normando e Hanoveriano.




SORRAIA
Acredita-se que os primeiros cavalos domesticados na Europa tenham sido os da península Ibérica. Atualmente descendentes desses equinos primevos, isto é, das raças fundadoras ainda podem ser vistas tanto em Portugal como em Espanha. Entre eles encontram-se os da Raça Sorraia.


LAGARTO- DE- ÁGUA

O Lagarto-de-água é um lagarto da família Lacertidae. Existe apenas na Península Ibérica. O seu habitat natural inclui florestas temperadas, vegetação arbustiva do tipo Mediterrânico, rios e pastagens. Está actualmente ameaçada por perda de habitat.
Lagarto de tamanho médio e de aspecto robusto, que pode atingir 125 mm de comprimento cabeça-corpo. Possui uma longa cauda que pode medir até duas vezes o tamanho do corpo. As cores podem variar entre tons esverdeados e amarelados com um ponteado negro ou tons acastanhados com grandes manchas escuras. Ventre amarelado com um sem pigmentação escura, apresenta na zona da garganta tonalidades azuis durante a época de reprodução, e esbranquiçadas no resto do ano. Os seus habitats preferidos são vales agrícolas, típicos das áreas montanhosas do norte do país, em locais onde há arbustos nas margens. A sua alimentação é baseada em pequenos invertebrados, em especial moscas, mosquitos, gafanhotos e escaravelhos. Ocasionalmente, inclui também frutos silvestres.

Reprodução
A actividade reprodutora decorre entre a Primavera e o Verão. Os acasalamentos ocorrem em locais expostos e sem vegetação. Podem pôr 6-17 ovos, dependendo do comprimento das fêmeas. A eclosão ocorre após cerca de 2-3 meses de incubação.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Lobo-ibérico

O lobo-ibérico (Canis lupus signatus) é uma subespécie do lobo-cinzento que ocorre na Península Ibérica. A sua população atual deve rondar os 2000 lobos, dos quais cerca de 300 habitam a região norte de Portugal. A subespécie foi descrita pelo cientista espanhol Ángel Cabrera em 1907.
Características
Um pouco menor e esguio que as outras subespécies do lobo-cinzento, os lobos-ibéricos machos medem entre 130 a 180 cm de comprimento, enquanto as fêmeas medem de 130 a 160 cm. A altura ao garrote pode chegar aos 70 cm. Os machos adultos pesam geralmente entre 30 a 40 kg e as fêmeas entre 20 a 35 kg.
A cabeça é grande e maciça, com orelhas triangulares relativamente pequenas e olhos oblíquos de cor amarelada. O focinho tem uma área clara, de cor branco-sujo, ao redor da boca. A pelagem é de coloração heterogênea, que vai do castanho amarelado ao acinzentado mesclado ao negro, particularmente sobre o dorso. Na parte anterior das patas dianteiras possuem uma característica faixa longitudinal negra.
A época do acasalamento abrange o final do inverno e princípio da primavera (fevereiro a março). Após um período de gestação de 2 meses nascem entre 3 e 8 crias (lobachos), cegas e indefesas. As crias e a mãe permanecem numa área de criação e são alimentadas com comida trazida pelo resto da alcateia.
Por volta de outubro as crias abandonam a área de criação e passam a acompanhar a alcateia nas suas deslocações. Os jovens lobos alcançam a maturidade sexual aos 2 anos de idade. Aos 10 anos já são considerados velhos, mas em cativeiro chegam a viver 17 anos.
Alimentação
A sua alimentação é muito variada, dependendo da existência ou não de presas selvagens e de vários tipos de pastoreio em cada região. A vida em alcateia permite ao lobo caçar animais bastante maiores que ele próprio.
As suas principais presas são o javali e o veado, e as presas domésticas mais comuns são a ovelha, a cabra, a galinha, o cavalo e a vaca. Ocasionalmente também mata e come cães e aproveita os cadáveres que encontra, isto é, a maior parte das vezes é necrófago. [animal que se alimenta de restos mortais de seres vivos]
Comportamento
O lobo-ibérico vive em alcateia de forte organização hierárquica. O número de animais numa alcateia varia entre os 3 a 10 indivíduos e está composta por um casal reprodutor (casal alfa), um ou mais indivíduos adultos ou subadultos e as crias do ano. A alcateia caça e defende o território em grupo.
Os indivíduos de uma alcateia percorrem uma área vital que varia em tamanho de acordo com as características da região. Em Portugal, as áreas vitais são relativamente pequenas, entre 100 e 300 km². Procurando presas, os lobos podem percorrer entre 20 a 40 km diários dentro do seu território. Essas deslocações ocorrem geralmente à noite.
Distribuição
Ainda no século XIX o lobo distribuiu-se por quase todo o território da Península Ibérica. Ao longo do século XX, a caça e a redução do habitat natural causaram a sua extinção na maior parte desse território. Atualmente o lobo-ibérico está praticamente restrito ao quadrante noroeste da península.
Conservação
Como em toda a Europa, o lobo é temido pelas pessoas na Península Ibérica desde tempos antigos. A alegada ferocidade do lobo e o roubo de animais de criação levaram à caça sistemática destes canídeos, que tiveram a sua área de distribuição geográfica muito reduzida. Enquanto que no início do século XX os lobos ainda se distribuíam por quase todo o território continental português, calcula-se que hoje esses animais ocupem apenas 20% da sua área de distribuição original.
Apesar de a caça ser hoje proibida, o lobo ainda é ameaçado pela destruição da vegetação nativa e a construção de grandes infraestruturas, como autoestradas, que fragmentam os habitats. A diminuição do número de presas naturais do lobo, como o javali e o veado, levam os lobos a atacar animais domésticos e a entrar em conflito com as populações rurais.
Em Portugal o lobo-ibérico é classificado como espécie "em perigo", enquanto em Espanha é classificado como "vulnerável". A população de Lobos Ibéricos tem vindo a aumentar devido aos esforços de conservação tanto em Portugal como em Espanha.


abertura do blog

Este blog foi criado para publicar trabalhos da disciplina de área de projecto.
Neste período, está a ser desenvolvido o projecto ''Ocupação de tempos livres'' e o nosso grupo está a trabalhar o subtema ''Animais de Portugal".